Corretores de redação do Enem 2016 alinham procedimentos para avaliação
Com informações do Inep
O treinamento presencial dos 12.891 corretores de redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2016 terminou neste fim de semana. De acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), “essa foi a terceira e última etapa do ciclo que começou em 9 de novembro, com o Encontro dos coordenadores pedagógicos estaduais para elaboração do caderno de redações comentadas, em Brasília, durante três dias. De 12 a 13 do mesmo mês, foi feita a capacitação presencial dos 379
supervisores, em 23 capitais”. O treinamento foi realizado em 45 cidades brasileiras.
O desempenho dos estudantes será avaliado com base nos seguintes critérios técnicos (competências): demonstração de domínio da modalidade compreensão da proposta de redação e aplicação de conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo em prosa; seleção, relação, organização e interpretação de informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista; demonstração de conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação e elaboração da proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
“Cada avaliador atribui uma nota entre 0 e 200 pontos para cada uma das cinco competências. A soma desses pontos é o que compõem a nota total de cada avaliador, que pode chegar a 1.000. A nota final do participante será a média aritmética das notas totais atribuídas pelos dois avaliadores. Se houver discrepância entre as notas atribuídas por eles – quando elas diferirem em mais de 100 ou se diferença for superior a 80 pontos em qualquer uma das competências – a redação é avaliada, de forma independente, por um terceiro avaliador. Nesse caso, a nota final será a média das duas notas totais que mais se aproximarem”, diz o Inep.
Redação Enem 2016
Este ano, o tema da redação do Enem foi “Caminhos para combater a intolerância religiosa no Brasil”. O autor deveria escrever um texto em prosa, do tipo dissertativo-argumentativo, defendendo uma opinião a respeito do tema apoiada em argumentos consistentes, estruturados com coerência e coesão, formando uma unidade textual. O texto deveria ser redigido de acordo com a modalidade escrita formal da Língua Portuguesa e apresentar uma proposta de intervenção social para o problema.
As redações poderão ser zeradas caso exista:
- fuga total ao tema;
- não obediência à estrutura dissertativo-argumentativa;
- extensão de até sete linhas;
- cópia de texto motivador;
- impropérios, desenhos e outras formas propositais de anulação;
- parte deliberadamente desconectada do tema proposto;
- desrespeito aos direitos humanos;
- folha de redação em branco, mesmo que haja texto escrito na folha de rascunho.
fonte:http://jc.ne10.uol.com.br/blogs/blogdofera/