Candidatos do Enem lotados na UPE de Petrolina poderão ter provas adiadas
Candidatos que farão o Enem no câmpus da UPE de Petrolina, no Sertão do Estado, poderão ser afetados pela não realização do exame nos dias 5 e 6 de novembro. São cerca de 2 mil inscritos nessa situação.
A unidade acadêmica é uma das que está ocupada por estudantes que realizam ocupações em todo o País. Mas enquanto as manifestações nacionais são contra a reforma do ensino médio, a PEC 24 e o projeto Escola sem partido, os universitários da UPE Petrolina reivindicam mais atenção do governo estadual.

“Não queremos prejudicar as pessoas que farão o Enem. Protestamos por mais atenção do governo estadual com a UPE. Haverá assembleia segunda-feira (24) para avaliação da ocupação”, explicou uma das líderes do movimento e presidente do Centro Acadêmico de História, Williany Ferreira.
No País, a estimativa do MEC é que 95.083 candidatos sejam prejudicados com o adiamento do Enem em 181 locais de provas. Se esses espaços não forem desocupados até 31 de outubro, o ministério não aplicará o exame em 5 e 6 de novembro.
UNIVASF
Na lista do Inep conta como ocupado o câmpus da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) situado em Petrolina. Lá, farão o Enem 1.456 pessoas.
Mas a reitoria já foi desocupada sexta-feira passada (dia 14). Por isso, por enquanto os candidatos não serão prejudicados, a menos que haja uma nova ocupação até o final deste mês.
O presidente do Diretório Central dos Estudantes (DCE) da Univasf, Pablo Santos, disse que no momento não há previsão de nova ocupação da reitoria. Um grupo de mais de cem alunos permaneceu no espaço por cinco dias, entre segunda e sexta-feira da semana passada.
“Nossa ocupação foi para cobrar mais assistência estudantil. Em assembleia decidimos suspendê-la. Não há nenhuma movimentação prevista no momento”, afirmou Pablo.